Uso de celular na escola: nova política de eletrônicos da Nave

Proibição do celular na escola da nova política na Nave

O uso de eletrônicos por crianças e adolescentes, como o celular na escola, passou a ser restrito por meio de uma nova legislação brasileira.

Por diversos motivos, todas as escolas do país devem implementar essa medida de alguma forma, a fim de evitar os impactos negativos da exposição às telas para os jovens.

Seguindo as normas legais e orientações pedagógicas, a Nave adotou a política de restrição ao uso de telas como uma estratégia para os alunos concentrarem sua atenção exclusivamente no aprendizado.

Dito isso, neste artigo vamos explicar como funciona essa restrição na Nave e por que é importante segui-la.

Fique sempre informado: confira os diferenciais que a Nave possui!

Restrição do uso de telas nas escolas

No início desse ano, o governo federal por meio do Ministério da Educação sancionou a lei que proíbe a utilização de aparelhos eletrônicos pessoais no ambiente escolar.

A Lei nº 15.100/2025 tem o objetivo dos alunos compreenderem e serem orientados sob orientação dos profissionais de educação na sala de aula.

Dessa forma, é especificado isso nos dois primeiros artigos da lei: 

Art. 1º Esta Lei tem por objetivo dispor sobre a utilização, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais, inclusive telefones celulares, nos estabelecimentos públicos e privados de ensino da educação básica, com o objetivo de salvaguardar a saúde mental, física e psíquica das crianças e adolescentes.

Art. 2º Fica proibido o uso, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais durante a aula, o recreio ou intervalos entre as aulas, para todas as etapas da educação básica.

O principal objetivo do novo regulamento é garantir que crianças e adolescentes vivenciem o ambiente escolar com mais foco, qualidade na aprendizagem e interação entre colegas. 

A proposta busca valorizar a presença ativa dos alunos nas aulas, incentivando a troca de experiências reais e a construção de vínculos interpessoais.

Portanto, em outras palavras, a intenção da lei é manter os estudantes o mais afastados possível dos aparelhos eletrônicos durante o período letivo.

Ou seja, é uma forma de melhorar o desempenho escolar, reduzir distrações e fortalecer o processo de ensino-aprendizagem.

Mas afinal, por que a restrição aconteceu apenas este ano? 

Aliás, é isso que vamos entender no próximo tópico com dados ricos para compreender a usabilidade de celulares entre crianças e adolescentes…

Dados importantes sobre celulares

Um estudo realizado em 2016 pela Universidade de Glasgow, na Escócia, entrevistou mais de 400 adolescentes para compreender o impacto da exposição precoce aos celulares.

Os dados revelaram que cerca de 97% dos entrevistados (crianças e adolescentes) utilizavam algum tipo de rede social. 

Dentre eles, quase metade (47%) apresentava sintomas de ansiedade ou depressão, o que acende um alerta sobre os efeitos emocionais do uso excessivo de telas.

Além disso, 35% dos jovens relataram problemas com a qualidade do sono, especialmente pela dificuldade em dormir, causada pelo uso prolongado de dispositivos eletrônicos à noite.

No Brasil, o cenário não é muito diferente…

Um relatório recente do Pisa 2022 (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) apontou que o uso de celulares durante as aulas prejudica significativamente o desempenho escolar.

Segundo o levantamento, cerca de 80% dos estudantes afirmaram se distrair facilmente em aulas longas quando tinham acesso ao celular.

Isso refletiu diretamente em baixas pontuações em provas, principalmente em disciplinas como matemática.

Neste mesmo relatório, recomenda-se que países como o Brasil, devem tomar medidas para minimizar o tempo de uso de celular na escola.

Com base nessas evidências e na realidade enfrentada por muitas escolas, foi criada a Lei 15.100/2025, que surge como uma resposta concreta aos desafios impostos pelo uso excessivo de dispositivos móveis em sala de aula. 

Nave e a nova política de eletrônicos

Na Escola Nave, acreditamos que a educação de qualidade vai além do conteúdo — ela também envolve o estímulo à convivência, à troca de experiências e ao desenvolvimento social dos alunos. 

Por isso, buscamos oferecer aulas interativas que incentivem a participação ativa e o relacionamento saudável entre colegas.

Inclusive, a nossa escola já adota medidas para reduzir a exposição excessiva às telas e promover um ambiente mais focado e produtivo. 

Portanto, logo na entrada da sala de aula, todos os aparelhos eletrônicos são recolhidos e guardados com segurança, sob a responsabilidade da equipe de coordenação.

Essa medida tem como objetivo criar um espaço livre de distrações tecnológicas, favorecendo a concentração dos alunos.

No entanto, compreendemos a importância de momentos de descontração e celebração. 

Por exemplo, em datas comemorativas e dias temáticos, a Escola Nave flexibiliza temporariamente essa regra e oferece um intervalo estendido.

Dessa forma, os alunos podem usar seus celulares por um tempo controlado para tirar fotos e registrar lembranças.

E, claro, todas essas atividades acontecem com o acompanhamento atento dos educadores, garantindo que o uso da tecnologia aconteça de forma consciente, equilibrada e segura.

Concluindo…

O uso de celular na escola é um tema que exige equilíbrio entre os avanços tecnológicos e a qualidade do processo de aprendizagem. 

Aqui na Nave, compreendemos a necessidade de limites saudáveis no uso de dispositivos eletrônicos e, por isso, adotamos uma política clara e responsável em relação ao uso do celular na escola. 

Dessa forma, a proposta é garantir que os alunos estejam verdadeiramente presentes no ambiente de aprendizado e fortalecer vínculos com os colegas.

E claro, desenvolvendo habilidades e aproveitando ao máximo cada momento da rotina escolar.

NAVE Educacional

plugins premium WordPress