Como combater a prática de bullying na escola?

Como combater o bullying na escola? Veja informações aqui na Nave.

O bullying na escola é uma grave problemática que afeta muitas instituições brasileiras e pode causar sérios danos emocionais, sociais e acadêmicos aos alunos envolvidos.

As causas são variadas e, quando os episódios se tornam frequentes, é papel da escola — junto aos responsáveis — intervir de forma firme e imediata.

Por isso, neste artigo, vamos abordar como identificar os sinais dessa prática e quais ações podem ser adotadas para combatê-la de forma eficaz dentro do ambiente escolar.

Veja também: como é a rotina de uma escola com afeto?

O que é bullying?

Antes de tudo, vamos entender um pouco mais sobre o que é exatamente o bullying e como essa prática no ambiente escolar pode trazer feridas para a vida inteira…

Bom, o bullying é um tipo de violência, física ou psicológica que acontece de forma repetitiva e intencional, geralmente dentro do ambiente escolar.

Ele envolve atos de intimidação, exclusão e até mesmo agressões verbais ou físicas, que colocam a vítima em uma posição de sofrimento constante.

Consequentemente, esse tipo de comportamento praticado pode afetar profundamente a autoestima, desempenho acadêmico e principalmente a saúde mental.

Acima de tudo, o bullying não é apenas uma brincadeira “brincadeira de mal gosto”. Ela é uma forma cruel de agressão e perseguição contra pessoas vulneráveis.

Por ser uma ação majoritariamente realizado em ambiente escolar, é preciso de uma força tarefa por parte da direção, discentes e também aos pais dos alunos. 

Papel da escola contra o bullying

Segundo dados do Observatório de Violências nas Escolas, 2023 foi o ano com o maior número de casos de bullying no ambiente escolar, totalizando mais de 13 mil vítimas.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, metade das escolas relataram episódios de bullying, inclusive contra professores, o que revela a gravidade e a extensão do problema.

A maioria das vítimas foram meninas (60%), e cerca de 50% dos casos registrados envolveram violência física.

Diante desse cenário preocupante, é fundamental que as escolas implementem políticas eficazes e rigorosas para prevenir e combater essa realidade.

Sem dúvida, esse tipo de violência pode causar sérias consequências aos envolvidos, especialmente àqueles que já se encontram em situação de vulnerabilidade emocional, social e psicológica. 

Dessa maneira, o bullying impacta diretamente o desempenho escolar, a autoestima e a saúde mental dos alunos.

Afinal, o propósito da escola é ser um ambiente seguro, acolhedor e propício ao crescimento, ao aprendizado e ao desenvolvimento de habilidades para a vida.

Ou seja, quando casos de bullying ocorrem, esse propósito é comprometido, e todo o ambiente escolar sofre as consequências.

Consequências do bullying

Como mencionamos ao longo deste artigo, o bullying na escola é uma prática infelizmente comum em muitas instituições de ensino no Brasil.

Para quem é vítima, lidar diariamente com “brincadeiras” ofensivas e ataques direcionados torna a ida à escola um momento de medo e sofrimento. 

Esse cenário pode levar à queda no rendimento, isolamento social e, em casos mais sérios, à desistência da vida escolar.

Desse modo, o impacto emocional causado pelo bullying é profundo e duradouro, afetando a autoestima, o bem-estar mental e o desenvolvimento saudável da criança ou adolescente.

Aliás, importante mencionar que o bullying possui diversos tipos, como por exemplo:

  • Físico;
  • Verbal;
  • Psicológico;
  • Material;
  • Religioso;
  • Moral;
  • Social;
  • Cyberbullying.

Este último, vamos exemplificar no próximo tópico com mais detalhes sobre…

Bullying e cyberbullying

Recentemente, a série Adolescência, lançada pela Netflix, fez sucesso por abordar de forma direta e sensível o tema do bullying nas escolas.

Ao longo de seus quatro episódios, a minissérie mostra de perto as consequências do bullying frequente entre adolescentes e como esses casos podem se tornar perigosos quando não são identificados e tratados a tempo.

Além disso, a produção também retrata o cyberbullying, uma forma de agressão que acontece no ambiente virtual, por meio de ofensas, humilhações e ataques nas redes sociais — muitas vezes com impactos tão graves quanto os do bullying presencial.

Como combater o bullying

Por isso, a Nave adota uma política de tolerância zero em relação a qualquer prática de bullying na escola.

Uma das estratégias fundamentais para combater esse problema é o acompanhamento próximo dos alunos — tanto no convívio em sala quanto nas interações fora dela — para identificar comportamentos suspeitos, promover o diálogo e agir preventivamente.

Além disso, a escola investe em ações educativas que incentivam o respeito, a empatia e a escuta ativa, criando um ambiente acolhedor onde todos se sintam seguros para ser quem são.

Enfim, combater o bullying é um compromisso diário, que envolve toda a comunidade escolar: alunos, professores, equipe pedagógica e famílias.

Concluindo…

O bullying não é uma brincadeira.  É uma forma de violência séria que pode causar danos profundos e por isso, deve ser combatida com firmeza antes que mais estudantes sofram com isso.

A Nave, essa preocupação é levada a série. A escola trabalha com ações contínuas de prevenção, por meio de escuta ativa e acolhimento, escuta e empatia.

Em conclusão, educar para a convivência é tão importante quanto ensinar conteúdos. E esse é um compromisso que se reflete todos os dias em nossas práticas e valores.

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